terça-feira, 5 de maio de 2009

GERAÇÃO ESTAGIÁRIA.

Como é difícil sobreviver nos dias de hoje.
A situação ficou tão delicada que até nossos mortos perderam o sossego. Estão roubando dentes de cadáveres para vender a universitários de odontologia. Coisa de maluco mesmo.
Falando em universitários, minha crítica vai bem além daquelas que ouvimos por aí. Para garantir a eficiência e o aprendizado real, estudantes de várias partes do país fazem fila na porta das empresas, reivindicando o tão esperado tempo de estágio onde, a partir dali, irão garantir os instrumentos necessários para o dileto e tão esperado primeiro emprego.
Quando o estudante enfim consegue uma oportunidade de mostrar tudo aquilo que aprendeu teoricamente, dentro da empresa, o capricho das barreiras internas que se predominam no ambiente das áreas operacionais passa a ser o maior obstáculo da vida destes aprendizes de profissionais.
Creio que nas universidades não ensinam esta fase da vida que os alunos terão que atravessar.
Estagio garantido não é um premio a liberdade, mas um sólido projeto de energia sustentável. É uma guerra frente à nova realidade.
No contato mais intimo com as movimentações da empresa o estagiário tem que aceitar alguns caprichos internos e esquecer definitivamente de si mesmo e de seus costumes aqui na sociedade externa. E este procedimento, em grande escala, não tem participações paralelas.
Na obsessão em aprender o aluno costuma ir alem das normas progressivas e os companheiros concorrentes, velhos funcionários da empresa, escondem silenciosamente os detalhes primordiais das soluções dos problemas. Conclusão; a prova de competência do indivíduo vai lentamente água abaixo, some pelo ralo, tornando-o então, vitima de si mesmo.
O sistema oculto que se estabelece dentro das empresas com relação aos estagiários é muito fácil de ser desvendado; “trabalhador interno não gosta deste tipo de funcionário”.
A facilidade de ação que o aprendiz tem e o gesto de respeito adotado pelos supervisores empresariais com relação a eles, inverte consideravelmente a situação básica dos princípios fundamentais que justificam a presença do estagiário dentro da empresa. E aí a vaca vai pro brejo.
Resumindo tudo isto, a briga interna é bem mais feroz do que se pensa.
Estagiário que não tem domínio próprio, humildade, reflexão e uma certa psicologia natural, não sai das empresas apto ao trabalho.
Grandes personalidades se tornaram gigantes porque se espelharam em diversas outras personalidades. E é assim que deve ser feito.
Concorrer com um mecânico industrial, por exemplo, que conhece a área operacional da industria em que trabalha na palma de sua mão, é suicídio. O correto é observar para aprender. É por isto que o estagiário está ali. Conclusões e cálculos se tiram em casa, ou quem sabe, na hora do seu lazer.
É isto mesmo. Um estágio bem administrado será um grande premio para si mesmo.
Minha forma cruel de definir esta operação pode ser que provoque certo constrangimento aos estagiários da vida e até causar uma certa perplexidade no enfrentamento de algumas situações mas, nada a temer.
São assim os desafios da vida. Superar a si mesmo é um fator determinante que trará ótimos resultados e um futuro brilhante.
Mãos a obra.


Mauricio sena

2 comentários:

  1. Olá, vimos o simbolo da Familia Sena e estamos solicitando sua autorização para colocarmnos em nosso orkut da Familia Sena, ok? Meu sogro, que também é sSena tem o brasão, mas ainda não encontramos o mesmo para escaniar. Se possivel nos add também: Familia Sena e Senna e-mail: familiasenna@hotmail.com

    Abração.

    Edilson Sena Lobo

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  2. ola meu nome e Anderson Sena nacido em guarapari hoje moro vila velha minha vó falou comigo que meu avo tinha alguns irmao que ela nao chegou aconhecer e hoje tento pelo menos encontra essa parta da familia desaparecida mais detalhes entra em comtato email anderson.senaneto@gmail.com

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