quarta-feira, 29 de abril de 2009

DA BURGUESIA PORTUGUESA AO MARTÍRIO DE TODOS NÓS TIRADENTES.

Ligar a televisão hoje em dia, quando então se permanece a hora dos jornais, causa-nos repulsa e náuseas.
A falta de moralidade política produz na sociedade séria, um certo fracasso de valores que infelizmente, muitos não gostam de enxergar.
O impacto é expressivo e a gente sente dentro d’alma o dilema contemporâneo da rápida contaminação do desequilíbrio moral que, entre erros e exageros, degeneram rapidamente a força do caráter daquelas personalidades que comandam e são responsáveis pelo destino deste nosso país.
Completamente contraditória a razão pela qual foram eleitos estes senhores. Desconhecem, convenientemente em tese o verdadeiro oposto; o farto desespero da sociedade.
Liberdade sem limite é abandono e é exatamente isto que vem acontecendo com esta falsa democracia que hora vivemos.
Em bases altamente tradicionais, nossos políticos se renovam, organizando cartéis relevantes com gigantescas estruturas privadas, oferecendo garantias suficientes para todos seus descendentes, inclusive aqueles que não o são.
Minha critica é abrangente, porque conheço bem a ciência dos objetivos e a falsa moralidade inserida na junção central desta sociedade.
Esta imensa utopia governamental, recheada de concordâncias de idéias, demonstra nitidamente a decadência dos nossos ideais dos anos de 60 e 70. As lutas e as vidas que foram ceifadas naquela época elevaram a sociedade brasileira a usufruir uma autentica liberdade incondicional. E esta mesma sociedade amarga hoje à decepção de ver estampado nas colunas dos jornais, a decadência das gerações que retomaram a linha da permanência democrática.
A riqueza da liberdade carrega contigo a clareza dos fatos. A partir da verdade as dependências contrariam a razão e as forças abstratas se perdem no horizonte.
Existe no futuro, um enorme desafio a ser enfrentado pela mídia;
Colher oportunidades e estimular atitudes.
Bem distante do sonho, como pretensão de notável exemplo de patriotismo, prostrou-se perante a traição e o desconforto da irônica classe burguesa, o mineiro Tiradentes.
E por absoluta falta de opção, o passado retorna aos seus tronos e o domínio dos mais afortunados continua liderando o futuro desta nação.
Os valores éticos se perderam no espaço e o caminho da retomada pode nem existir mais.
Impedido de renovar, pelo fatal desafio de sobreviver, o povo simplesmente se atalha nas denuncias e nos acontecimentos, procurando apenas atender suas primordiais necessidades.
A fome e a miséria ainda são fatos verídicos em nosso país. Acredite quem quiser.
Não sou partidarista e nem defendo causas políticas e minha lástima não se refere a presidência da república.
Somem os salários, não só de deputados e senadores, mas também de outras classes federais e chegarás a conclusão de que, alem de mártires, apresentamos cordialmente o fiel papel artístico de “otários da corte”.
É a pura realidade.


Mauricio sena/Abril de 2009

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